5 de nov. de 2010

A favor da felicidade “borboleta”

Na era das pílulas da felicidade imediata, das drogas da alegria e das fugas de realidade, não há permissão para a tristeza. Alguém já disse que o grande mal da busca imediata, desenfreada e mascarada da felicidade é não ter o direito de ficar triste. O grande “barato” é ser o Bozo todos os dias! “Sempre rir, sempre rir”... Há um engano que ao dizer sim para as feridas você estará com passagem comprada a uma “bad trip”... Muito pelo contrário. Dizer sim ao que dói e está latente é corajoso e faz com que a cura aconteça de verdade. E quanto mais sim, mais resignada aceitação, inacreditavelmente mais a dor diminui. E vem à tona a real felicidade que é muito diferente da alegria barulhenta: é a paz de espírito que toma conta da gente quando ao descer no fundo da alma buscamos nossa criança perdida na infância, a nossa identidade e a descoberta das nossas “essências” guardadas. “Aquilo de querer A tal da alegria e a dor de ser exatamente quem somos... Com uma pitada a mais de coragem, força e clareza. E a vida segue assim como a viagem da borboleta saída do casulo.......