2 de dez. de 2008

Viva o luto morto



Não saberia definir “gravidez”. Espera? Esperança? Contratempo? Silêncio? Luto? Ressurreição? Há muitas perguntas. Há poucas respostas. Perguntas e respostas tantas vezes já feitas e nunca encerradas. O tempo longo da espera faz de sentimentos bricolagem; das dores, esperança; dos medos um misto de pavor e confiança. Gravidez é negação do tempo antigo. É a contradição do velho grito em nome de um silêncio profundo... lento... doloroso... encantado... É germinação que mata a semente para brotar novidade.Vivamos o luto para ressurgir mais forte.Vivamos o luto para encarar a luta. O luto morreu. Viva o luto morto. Viva a revolução!

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