Ana Carolina
Em busca de palavras que possam romper os dias.Palavras de todos os jeitos.Meus amigos cheguem mais perto...Fiquem à vontade.Que as palavras nos encontrem!
31 de jan. de 2010
Ana Carolina
29 de jan. de 2010
Medo feito cobra
Esse vai e volta
Não agüento mais
Corda que enrosca
Cobra
Silenciosa
Sem palavras
Nada a dizer
E mais do que de repente
!
Age feito bicho
só pensa na sua
Sobre
Vivência
Se o teu desejo é só desejo
Se teu amor é só capricho
Se tua risada é só sarcasmo
Se o teu silêncio é só esconderijo
Se as tuas palavras são
Cobras, venenosas
Este medo que me engole
Não me deixa mais
Gostar do seu lado
Medo de você.
28 de jan. de 2010
25 de jan. de 2010
Estou nessa esquina: Rua do Encantamento, número 100!
Resolvi dobrar a rua só pra ver no que é que dava
E não é que eu descobri mil encantos!
Tinha deixado atrás nas ruas escuras por onde passei
Foi bem ali, logo ali que lhe disse: Adeus
E te disse mais: eu vou reencantar-me!
Buscar o brilho que perdi dentro de você
Buscar o espelho da mulher que sou
Perdida antes em desvarios, ilusões e esperas
Esperava eu teu encanto
Por mim
Buscava o brilho nos teus olhos
que só os encontros mágicos tem...
Respirava para tentar sentir
Teus suspiros por nós
Nesse caminho, fui me perdendo
Me perdendo, me perdendo...
Perdi todo o meu encanto
Que é meu, só meu
E são tantos, agora, os que reconhecem
Descobrem nos meus olhos
Este encanto, reencanto,
Agora eu canto!
Dentro de mim
Só os sonhos, a ternura, o amor
Te vejo dentro deles
No avesso
Vim pra cá
viver nesta rua
Por que é só isso que eu desejo
Reencantar-me
E descobrir nos meus olhos
A magia do grande amor
Mãos dadas nesta nova rua
Com este também novo alguém
Que me sorriu com os olhos
E fez-se a mágica
Que eu tanto buscava.
24 de jan. de 2010
Sabe.
Ouvi dizer que o silêncio é o melhor remédio.
Hoje, mais uma vez ouvi as tuas brincadeiras
Cairem como louça quebrada.
Ouvi mais uma vez a tua frieza. Culpa que não tem...
Ouvi mais uma vez tua busca. Por mim, que não.
Ouvi mais uma vez tua mentira. Antes, desculpas malfadadas.
Ouvi mais uma vez tua indirença. Cotidiano, como irmã sua eu fosse.
Ouvi mais uma vez tua voz virtual. Distante de você, talvez...
Ouvi mais uma vez meu coração. Grita alto: Não!
Apenas, letras brincando, frias, buscando, indiferentes, virtuais, sem o meu coração.
Sãos as tuas letras. As minhas, daqui pra frente: silenciam frases, sons, teclas, mensagens, amor.
Silêncio, por favor.
19 de jan. de 2010

Eco
Fui até...não deveria ter ido
Um pé balançando no precipício
Outro, equilibrando-se
Tentando, esperando te ouvir...
Gritei, gritei tantas vezes
E lá longe, muito longe
Apenas minha voz escutei
Novamente
Gritos e gritos devolvidos
Somente a minha voz...
Num eco triste, sem volta
Quase outro pé
Veio dar o destino que este amor merecia
Mas antes do precipício
Veio o sol
Secar as minhas lágrimas
Me fez adormecer
Cansada, cansada
Dos gritos que ecoaram
E nunca chegaram
Nem sequer perto
Do seu coração
Você agora mora
No precipício
E de lá nunca mais
Vai sair.
Ps:
Quem sabe
Um dia
Escute teus gritos
Ecoando
Voltando para você
Entender o que é um eco sem volta...
Viver, de Mario Quintana
10 de jan. de 2010

Em 2010 prometo, prometo, prometo.
Não há mais nada para prometer,
Apenas abrir as gavetas,
Empoeiradas
Outras novinhas, vazias
Aguardando os sonhos, os meus
Gavetas emperradas de medo
Devagarzinho, abro.
Tantos entulhos deixados de lado
Tantas e outras lembranças
Esquecidas
Gaveta ao fundo com espelho
Redescubro
Nas gavetas todas abertas!
Abro as gavetas e que venha 2010!